Qual a Diferença Entre Fossa Séptica e Fossa Rudimentar

Fossa Séptica e Fossa Rudimentar

Qual a Diferença Entre Fossa Séptica e Fossa Rudimentar

Qual a diferença entre fossa séptica e fossa rudimentar, dispositivo destinado à disposição do esgoto no solo, revestido ou não, mas que permite infiltração de líquido no solo sem que haja separação da parte sólida. 

As fossas rudimentares destinam-se a receber, acumular e dispor, no solo, esgoto proveniente de pias, vasos sanitários, chuveiros, tanques, etc., e normalmente, se caracterizam como sumidouros.

Onde não foram implantadas as fossas sépticas a montante. As fossas rudimentares (fossa “negra”, poço, buraco, etc.), consistem basicamente em um buraco no solo, para onde são direcionados os dejetos sem tratamento.

O efluente não tratado infiltra no solo, contaminando o solo e o lençol freático, transmissão de doenças: sabe-se que aproximadamente 50 tipos de infecções podem ser transmitidos pelas excretas humanas.


Fossa Rudimentar

A febre tifoide, cólera, hepatite, disenteria e inúmeras doenças verminoses são transmitidas pela falta de tratamento dos esgotos (ANA, 2005) as fossas sépticas são tanques vedados em que os desejos são direcionados e tratados.

O efluente recebe tratamento; simples, eficiente e de baixo custo; o efluente é tratado normalmente pelas próprias bactérias presentes nas fezes humanas; o efluente final da fossa, tratado, não irá contaminar o solo.

O lençol freático e não correrá o risco de propagar doenças agora que você já sabe os benefícios e a necessidade de optar pela Fossa Séptica (fossa onde há o tratamento do esgoto), conheça alguns tipos de fossas .


Fossa Séptica

Diferente da fossa séptica e fossa rudimentar a fossa séptica os dejetos vindos dos vasos sanitários são depositados em um tanque, onde ocorre um processo de decantação, no qual a parte sólida se deposita no fundo para sofrer decomposição por bactérias anaeróbicas.

(bactérias presentes nas fezes humanas). Tal tanque contém uma válvula de escape para que os gases produzidos pelas bactérias no processo de fermentação possam escapar. Conforme a fossa vai enchendo.

O líquido passa para um segundo tanque, contendo um filtro formado por britas, cascalho e/ou areia. Após esse processo de filtração, o líquido é depositado em outro tanque denominado de sumidouro .


Fossa Biodigestora

Diferente da fossa séptica e fossa rudimentar a fossa biodigestora é uma excelente opção para áreas rurais, desenvolvida pela EMBRAPA. 

Conta com três ou mais tanques, onde o esterco bovino é adicionado ao sistema, e faz com que as bactérias presentes no esterco auxiliem na decomposição da matéria orgânica. 

Ao fim do processo, o efluente gerado pode ser utilizado como fertilizante ou pode ser lançado ao solo, sem agredir o meio ambiente, o sistema de Fossa Séptica Biodigestora pode ser construído com manilhas ou caixas d’agua de polietileno.


Fossa de Evapotranspiração

Diferente da fossa fossa séptica e fossa rudimentar  a fossa de evapotranspiração a água da descarga vai para uma manilha de pneus que fica dentro de um tanque todo impermeável (construído de cimento, preenchido com pedras maiores em baixo, pedras menores no meio e solo fértil em cima).

Por cima deste tanque, adiciona-se junto ao solo fértil, plantas de folhas largas largas (bananeiras, copos de leite, taiobas, lírios, arecas, alíneas e moreias). Este sistema permite que a água da descarga seja devolvida para a natureza de forma limpa.

Pela transpiração das plantas e a parte sólida é absorvida como adubo por essas plantas. Desta maneira a água com esgoto não polui o solo, nem o lençol freático e ainda produz um belo paisagismo para o ambiente.

As fezes humanas contem grande quantidade de micro-organismos propagadores de doenças. Portanto somente a água do vaso sanitário deve ser direcionada para a fossa (independente do tipo de fossa escolhido). 

As águas cinzas (água de chuveiro, pias, etc) não necessitam de tratamento e não podem ser direcionadas para a fossa, pois influenciam no funcionamento do sistema.


Fossa Absorvente

Diferente da fossa séptica e fossa rudimentar  a fossa absorvente sua Distância entre a fossa e o poço ou nascente Em uma área rural de Campinas (SP), Figueiredo (2019) encontrou uma distância média entre as fossas e poços de 65,4 m, sendo a menor distân- cia encontrada de 9,0 m.

As distâncias mínimas sugeridas pela ReCESA (2009) são: 15 m de fossas sépticas e 45 m de fossas absorventes. A distância mínima sugerida pela Funasa (2015) é de 15 m em relação às fos- sas secas e 100 m em relação.

A outros focos de contaminação como valões de esgoto e galerias de infiltração (FUNASA, 2015), mas não fica claro qual é a distância sugerida em relação às fossas absorventes. Tampouco existe clareza nas reco- mendações das normas técnicas da ABNT.

Enquanto a NBR 7229 (ABNT, 1993) sugere uma distância mínima de 15 m de poços freáticos, a NBR 13969 (ABNT, 1997) apenas indica que o efluente tratado deve demorar três dias para chegar até o poço. 

Em instrução técnica do DAEE (2012), é su- gerido um perímetro de alerta contra poluição mi- crobiológica a partir do  ponto de captação (poço), com um raio estabelecido pela distância alcançada pelo fluxo de água subterrânea.

Em cinquenta dias. A mesma portaria indica que poços escavados (ca- cimbas ou cisternas) devem ser construídos em ní- vel mais alto do terreno e a uma distância superior a 30 m em relação a fossas sépticas, para evitar a contaminação das águas subterrâneas.

O distanciamento das fossas ou sistemas de dis- posição final em relação aos poços subterrâneos (freáticos ou tubulares profundos) ainda não é consensual e varia muito de acordo com cada localidade, sendo determinada.

Muitas vezes, de forma arbitrária (PANG et al., 2003). Na Nova Zelândia, por exemplo, a distância mínima reco- mendada é de 30 m (PANG et al., 2003), assim como na Espanha .

Nos Estados Unidos, a recomendação geral é uma distância entre 15 e 30 m, mas ela depende de características locais e da regulação de cada estado (USEPA, 2002). Na Austrália, a distância mínima recomendada é de 100 m 

Um estudo sobre a mortalidade de patógenos (bactérias e vírus) em solos arenosos e bem dre- nados na Nova Zelândia indicou que uma distân- cia mínima de 46 m seria necessária para que a água subterrânea não fosse contaminada.

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